O terceiro movimento do feminismo é só a nova telenovela que as mulheres inventaram. Cansaram-se dos mesmos temas repetidos até à escassez, o homem que trai a mulher perfeita, a melhor amiga que o quer para ela e que tem a mente tão maldosa como a do próprio Lúcifer, e o mundo inteiro contra o casal maravilha. No fundo, precisam de um novo hobbie; hoje têm máquinas de lavar loiça, lavar roupa, secar, aspiradores que correm a casa sozinhos, bimbis. E os maridos ajudam hoje mais em casa do que nunca no passado (eu defendo a divisão de tarefas em casa, não me interpretem mal), fazem menos filhos que antes e as batatas e as cenouras compram-se no supermercado em vez de serem apanhadas no quintal. Juntamos a isto o facto de que mais que nunca, os maridos tentam agradá-las com jantares, prendas e orgasmos. Tudo isto seriam avanços na qualidade de vida, não fosse o facto de roubarem à mulher aquilo em que mais são viciadas: as mulheres gostam de viver no drama. O carrossel de emoções tem sempre picos negativos e positivos e se os positivos as fazem sentir bem, são os negativos que as fazem desejar encarecidamente as sensações boas e reconfortantes que definem os primeiros. Além de que os momentos negativos ajudam-nas a perceber que homem consegue lidar com situações reais da vida e à posteriori, saber qual será ideal para viver a vida a seu lado. E já não têm muito onde pegar, então decidiram inventar novos dramas e injustiças do mundo perante elas para se entreterem.
As lutas importantes que as mulheres tinham de ter, já tiveram lugar e foram ganhas. Todas as outras, as que são tidas hoje, são exageros e muitas delas nada têm haver com feminismo. Não conheço mulher nenhuma que a cumprir a mesma função que eu, recebesse menos. Mas conheci muitos casos de homens que não fizeram os melhores negócios e acabaram a ser enrabados por não negociarem bem os contratos. Porque quem tem o poder financeiro num contrato, vai sempre tentar poupar nos gastos, por isso vai aproveitar-se de qualquer fraqueza que tenhas, seja ela seres um conas/medricas, seja seres inexperiente – como fazem com os estagiários, acabados de sair da faculdade, capazes de cumprir quase todas as funções e cumprem-nas sem um pagamento. E vejo muito poucas lutas por eles -, seja seres deficiente e dependeres de qualquer proposta de trabalho que te façam ou seja seres mulher – sim, ser mulher é, em princípio, uma fraqueza. A mulher não tem corpo para se defender e dificilmente terá a postura corporal para intimidar com a mesma, algumas poderão ter e poderão muitas lutar por a ter, mas não é o que mais atrai um homem, portanto vão ter uma luta maior para arranjar um companheiro ou para manter a personalidade natural em casa e a persona no trabalho. – A todos os que se encaixam nestes casos, vocês sofrerão as tentativas de serem explorados e isso acontecerá sempre que deixarem, porque as pessoas são egoístas, não é uma ataque apenas às mulheres.
Na verdade não acredito que seja só um hobbie, mas também não acredito que seja uma luta a sério. São só uma data de princípios psicológicos activados ao mesmo tempo: aprovação social perante as outras mulheres, a necessidade de se valorizarem, a necessidade de emoções fortes e a condição humana de pisar os que são mais fracos, talvez para gerir a raiva, por exemplo. Não é bonito, mas é a nossa natureza e só a poderás controlar se a conheceres. No fundo, as feministas comportam-se como o qualquer pessoa que arranjou o primeiro trabalho e se queixa da falta de condições, até desesperadamente saltar para um outro onde prometem mundos e fundos e acabam no desemprego, a chorar por poderem voltar ao emprego antigo.
Não é culpa das mulheres. É a maneira como o cérebro humano funciona. No fim, casam-se com o homem que se dobra aos pés delas, se torna seu servente e lhes fazem as vontades todas como elas exigiram e continuam a trai-lo com o porco machista que as põe na linha quando se esticam, que lhes puxa os cabelos enquanto as comem e lhes dá palmadas nas nádegas, mesmo quando dizem que não gostam. Por causa do drama e do poder que ele tem.
O feminismo só chegou ao nível que chegou hoje porque as mulheres estão, por norma, em maior contacto com as suas emoções e por isso sabem manipulá-las bem melhor que os homens.